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Nova técnica para disfarçar a calvície chega ao Estado

Ficar careca mexe com a vaidade de muitos homens e mulheres. Estimativa aponta que de cada dez homens, com menos de 70 anos, oito apresentam indícios de calvície como fator hereditário. No planeta 50% da população masculina terá algum grau da calvície até os 50 anos, isso devido ao hormônio sexual testosterona. Embora as mulheres sejam menos atingidas, os médicos destacam que, devido ao estresse e a outros fatores, a perspectiva é de aumentar 10% ao ano o número de casos de diminuição de fios de cabelo no sexo feminino.

Uma novidade para disfarçar a calvície e que acaba de chegar ao Estado é a micropigmentação capilar. O tratamento, inédito para os capixabas, consiste em pigmentar o couro cabeludo com duração de aproximadamente cinco anos sem precisar de retoques. Para os totalmente calvos a inovação pode dar um aspecto de cabeça raspada. Segundo a dermopigmentadora Fernanda Tannure, do Centro de Estética Sandra Tannure, o procedimento usa produtos importados para pigmentar o couro cabeludo em cores bem próximas ao original, o que possibilita um resultado natural, podendo ser feito em qualquer cor de pele e cabelo.

A clínica, uma das mais reconhecidas do Estado e com mais 30 anos no mercado da estética. O procedimento não sangra e é praticamente indolor devido ao uso de anestésico, mas varia de pessoa para pessoa e exige paciência, pois são feitas, em média, cinco sessões de aproximadamente quatro horas cada, além do retoque necessário 30 dias após.

A aposentada Juracy Silva Gama fala do sucesso do tratamento. “A micropigmentação está atendendo minhas expectativas. As pessoas que convivem comigo perceberam uma melhora significativa na minha aparência. Eu tinha bastante cabelo, mas com o tempo foi ficando fino e pouco. Assim, dava a aparência que tinha pouco cabelo. Mesmo com a consciência de que não ia crescer novos fios, eu decidir fazer e hoje me sinto mais jovem, melhorou minha autoestima. Sinto que minha cabeça parece mais preenchida. Recebo só elogios agora do meu marido e dos familiares”, afirmou Juracy, que com isso já se animou até a fazer outros tratamentos estéticos na clínica.

De acordo com Fernanda, que é esteticista e dermopigmentadora há dez anos, o público que mais solicita esse tipo de serviço no Espírito Santo são mulheres que entraram ou estão entrando na menopausa, mas não é restrito a elas. Vários trabalhos já foram iniciados, mas Fernanda alerta que o tratamento não é para todos e o preço varia: “É normal perdermos de 50 a 150 fios de cabelo por dia. O procedimento não faz crescer cabelo, apenas camufla o local onde está calvo. Não aconselhamos para grávidas, lactantes e pessoas com marcapasso. E o valor das sessões varia de acordo com a área”, afirmou a profissional.

Dentre as vantagens da micropigmentação está o aumento da autoestima, por meio do rejuvenescimento do visual, do disfarce de cicatrizes e da comodidade de poder se arrumar sem ter que disfarçar visualmente a falta dos fios, já que o aspecto final é de uma cabeça com mais cabelo. Os cuidados após a micropigmentação incluem lavar o cabelo com shampoo neutro, usar bepantol líquido, não pegar sol e não comer mariscos após as sessões. Uma boa alimentação também ajuda na preservação da cor ao longo dos anos. Após o 15 dias, entretanto, a pessoa pode levar uma vida normal.