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Área de TI de empresas capixabas não está protegida contra falhas e ataques cibernéticos

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Perda de informações – muitas delas sigilosas -, danos para a imagem corporativa e prejuízos financeiros são alguns dos graves problemas provocados por falhas na área de Tecnologia da Informação (TI) das corporações. Problemas estes que podem levar, até mesmo, à falência. Mas, mesmo com os riscos crescentes, o setor, considerado altamente estratégico para empresas de pequeno a grande porte, continua sendo deixado em segundo plano.

Prova disso é a mais recente pesquisa realizada pela ISH Tecnologia, empresa capixaba de soluções integradas de segurança e infraestrutura em TI, com líderes das 65 maiores empresas da região norte do Espírito Santo, que compreende 17 municípios, entre eles Águia Branca, Conceição da Barra, Ecoporanga, Jaguaré, Nova Venécia, Pedro Canário, São Mateus e Barra de São Francisco.

De acordo com o estudo, apenas 28% das empresas da região têm garantia da segurança e do monitoramento em suas instalações de TI, e os outros 72% não sabem, não têm certeza ou não estão preparados para também suportar o crescimento do negócio. Segundo o diretor técnico da ISH, Renato Jager, o resultado é alarmante e evidencia que, mesmo diante das inúmeras ameaças cibernéticas atuais, muitas informações ainda estão vulneráveis.

“Estamos vivenciando uma era de grande avanço tecnológico e, no mesmo ritmo, crescem também os riscos e ameaças no meio digital. São problemas que comprometem não apenas as empresas, mas também seus consumidores, fornecedores e demais da cadeia produtiva. Por isso, negligenciar o bom funcionamento da área de TI e da segurança da informação representa altos riscos, que não valem a pena correr”, aponta.

Informações bem guardadas

Em caso de perda de informações importantes, a alternativa é recorrer ao backup dos documentos. Certo? Nem sempre. Aproximadamente 67% dos executivos entrevistas pela ISH não sabem ou não têm certeza se esse backup está atualizado e totalmente protegido, podendo ser restaurado quando necessário. Além disso, 31% sequer já avaliaram os possíveis prejuízos para o negócio em caso de uma eventual parada dos recursos de TI, e 36% não prevê investimentos para substituição ou aquisição de novos equipamentos para este ano em função da obsolescência ou do crescimento da empresa.

Por isso, uma tendência forte do mercado, apontada inclusive pela renomada consultoria Gartner, é a terceirização das estruturas de TI com empresas especializadas. A iniciativa garante não apenas a atualização constante dos equipamentos e sistemas, mas também a segurança máxima das informações e a solução de possíveis problemas de forma rápida e confiável.

“Empresas que terceirizam estruturas de data center garantem a consolidação e a constante modernização de seu centro de dados, o que possibilita que se tornem ágeis no mercado ao mesmo passo em que conseguem controlar os custos e manter a competitividade. Com isso, a empresa foca em seu negócio-fim, deixando o suporte tecnológico para um fornecedor”, sugere Jager.