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Hackers do bem promovem a segurança das informações no ambiente virtual

Hackers do bem

Pelo senso comum, a palavra hacker já é vista com grande negatividade. Afinal, por trás dela há uma enorme quantidade de pessoas que fazem da invasão a contas bancárias e a sites oficiais e de empresas uma verdadeira atividade. Porém, há também um grupo que atua de forma inversa, buscando as brechas dos sistemas com objetivo de promover a ética no ambiente virtual, alertando e evitando possíveis ataques cibernéticos. Eles são os hackers éticos, também conhecidos como hackers do bem.

Com vasto conhecimento em tecnologia, os hackers éticos foram a solução encontrada por diversas corporações para evitar e combater a crescente atuação dos chamados crackers, hackers maliciosos que aplicam sua inteligência para promover a quebra – ou cracking, origem do termo – de sistemas. Um exemplo é a capixaba ISH Tecnologia, que conta atualmente com um time de hackers “do bem” atuando na unidade de negócio de Security Network Operation Center (SNOC) da empresa.

Essa equipe compõe um importante ativo para as atividades da ISH, que tem seu núcleo de negócio na prestação de serviços de segurança e abriga servidores e serviços de telecomunicação de grandes clientes através da terceirização de data center.  “Trata-se de um conjunto de processos, produtos e pessoas trabalhando 24 horas por dia pela segurança de grandes corporações”, destaca o gerente de SNOC da empresa, Lierte Bourguignon Junior.

Entre as atividades diárias dos hackers éticos da ISH estão análise forense e de vulnerabilidade, engenharia social, desenvolvimento seguro e testes de invasão de perímetro, representando um verdadeiro antídoto para ataques cibernéticos. “Esses profissionais antecipam a descoberta da vulnerabilidade de maneira silenciosa, sem onerar ou gerar prejuízos para o ambiente do cliente. Sabendo da vulnerabilidade é possível tratá-la e em um ataque futuro o ambiente computacional estará mais seguro”, explica Lierte.

Mas, como na era da tecnologia tudo é bastante efêmero, o trabalho dos hackers éticos está sempre se renovando. “Descobrir e prevenir vulnerabilidades é um processo contínuo, pois todos os meses novas vulnerabilidades são descobertas e os ambientes precisam ser analisados novamente. É também um trabalho de um enorme e imensurável valor agregado para as nossas atividades e, por isso, estamos em processo de formação de novos talentos. Afinal, um hacker não se forma na faculdade, pois é a experiência profissional e de vida que o forma”, comenta.

Hackers x crackers

Segundo Lierte, geralmente, os hackers são pessoas jovens e com vasto conhecimento na área de programação e de segurança da informação e que não têm como objetivo usar seus conhecimentos para prejudicar um terceiro. Já os hackers que possuem motivações imorais, visando ao prejuízo para uma corporação ou para outro indivíduo, são conhecidos pelo mercado tecnológico como crackers.

Por isso, ao contrário do que se imagina, todo hacker deveria ser considerado “do bem”, uma vez que o termo se refere a pessoas que buscam a quebra limites e barreiras de sistemas computacionais, encontrando e diagnosticando a vulnerabilidades. A motivação? Curiosidade, competição ou, até mesmo, profissionalismo, como é o caso dos hackers da ISH Tecnologia.