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Pilates na gravidez: benefícios no pré e pós-parto

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Fazer exercícios durante a gravidez não só é possível como também traz benefícios para a mulher. Praticar atividade física durante a gestação ajuda a prevenir problemas como depressão, hipertensão e diabetes, além de melhorar o condicionamento físico, enrijecer os músculos para facilitar o trabalho de parto, evitar o ganho excessivo de peso e dores na região lombar. E entre os diversos exercícios que podem ser realizados pelas futuras mamães, um dos mais indicados é o pilates.

De acordo com a educadora física e instrutora de pilates, Gisely Machado, o método, de baixo impacto, ajuda no fortalecimento da região pélvica no pré e pós-parto, no desenvolvimento da flexibilidade, na prevenção da incontinência urinária, na melhora da circulação sanguínea e da respiração, além de ajudar no realinhamento da postura. Isso é importante porque nessa fase ocorrem diversas mudanças físicas, principalmente o aumento do peso, que pode gerar dores nas costas.

A gravidez, em especial no último trimestre, pode ser uma fase difícil para as mulheres, pois com o aumento do peso, principalmente da barriga e dos seios, muitas acabam adotando posturas que podem sobrecarregar a coluna e as pernas, causando as temidas lombalgias (dor na parte inferior das costas ou da coluna), câimbras e também fadiga, que podem gerar desconfortos nessa fase tão especial.

“Adotar exercícios que deem ênfase aos principais músculos responsáveis pela estabilização da coluna é excelente para prevenir ou reduzir a dor lombar gestacional. Os movimentos do pilates, por exemplo, são realizados com concentração, precisão e fluidez, sem gerar compensações, melhorando assim a postura”, explica Gisely.

Acompanhamento profissional

Para garantir todos os benefícios, tanto para as gestantes quanto para os demais praticantes, os exercícios do pilates são desenvolvidos dependendo de cada caso. “Por isso, a presença integral de um profissional qualificado é essencial, além de não um tempo específico para a grávida começar a praticar a modalidade, nem a obrigatoriedade de interrupção da atividade. Quem definirá isso será o médico, levando em consideração a disposição da mamãe”, finaliza a especialista.