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Será que estou no emprego certo?

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O que fazer quando, ao chegar ao mercado de trabalho, descobrir que a profissão escolhida não é nada daquilo que imaginou? Ou e se você receber uma proposta de trabalho para uma atividade totalmente diferente da sua área de formação acadêmica? Ou, ainda, se, mesmo atuando no mesmo segmento, você começar a questionar o seu trabalho? Esses são apenas alguns dos cenários de vários profissionais que, atualmente, acabam seguindo um rumo completamente diferente da sua formação acadêmica.

Com tantas oportunidades de emprego ofertadas por empresas no mercado, a troca de segmento está se tornando comum. O fundamental, no entanto, é refletir constantemente na tentativa de descobrir se você está no caminho certo. Segundo a diretora de Comunicação com o Mercado da Psicoespaço, Carine Cardoso, essa reflexão passa por investir em autoconhecimento. Afinal, é possível, sim, ser feliz atuando em outras áreas. “Fazendo uma análise das próprias competências, escolhendo caminhos profissionais satisfatórios e somando a essas questões as oportunidades de mercado, os profissionais podem ser felizes migrando para outras áreas”.

Muitos fatores contribuem para essa migração, dentre eles a infelicidade na escolha profissional. “Decidimos a nossa vida profissional muito cedo e já temos que fazer as nossas escolhas sem ao menos saber se de fato é isso que queremos. No entanto, à medida que vamos construindo nossa história e nos permitindo experiências pessoais e profissionais, ganhamos mais maturidade e assertividade para as escolhas de carreira também. Por isso, hoje, é tão comum encontrarmos profissionais entre 30 e 40 anos que resolveram viver outras experiências profissionais, entregando-se a outras carreiras”.

O importante, portanto, segundo a profissional, é nunca deixar de refletir sobre o que te traz felicidade. “Mantendo o radar sempre ligado para o autoconhecimento não há porque temer o futuro. A pergunta que não se deve perder de vista é: Estou feliz e realizado fazendo o que faço?”.

Perguntas que podem te ajudar na autoanálise profissional:

- Você sente vontade de continuar realizando as atividades que já desenvolve em seu atual emprego?

- Você está de acordo com as ideologias e crenças da empresa em que trabalha?

- O tempo passa e você nem sente? Em trabalhos gratificantes não sentimos o tempo passar.

- Precisa se esforçar para estar comprometido? Quando estamos bem no emprego o comprometimento é algo que vem naturalmente e não como esforço ou exigência.

- Se sente realizado ao desempenhar as atividades ao longo do dia, mesmo se sentindo cansado?

- Acorda animado para mais um dia de trabalho? Em todas as profissões há aborrecimentos, dificuldades e tensões, o que não impede de você levantar feliz para enfrentá-los.